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Brasil e sua Gastronomia Regional

Brasil e sua Gastronomia Regional

Se tem algo que me faz sorrir é falar sobre comida. E não é qualquer comida — é a nossa, a brasileira, cheia de sotaques, cores e temperos que mudam de um estado para outro como se fossem mundos diferentes.

Já reparou como o prato típico de uma região pode contar uma história inteira sobre aquele lugar? Pois é… hoje quero te levar para uma viagem deliciosa pela gastronomia regional do Brasil, de Norte a Sul, passando por cada canto e cada panela.

Vamos lembrar que as diferenças nos hábitos alimentares dos brasileiros devem-se, em parte, aos ingredientes de cada região e as adaptações do ingredientes a depender da influencia dos imigrantes

Então nesse post vou falar sobre a gastronomia de cada estado do nosso Brasil. Eu fiz esse artigo com base nas aulas que dei de gastronomia no curso de Técnico em Nutrição em Dietética. Então espero que gostem!

Então já vai pensando, porque vou te pedir para comentar e compartilhar esse artigo com alguém que também ama comer bem. E já te aviso: no final, quero muito saber qual prato representa melhor a sua região ou a sua história.

Brasil e sua Gastronomia Regional
Brasil e sua Gastronomia Regional

Região Nordeste

O Nordeste é, para mim, uma explosão de sabores e alegria. Cada estado tem um tempero diferente, e todos eles têm algo em comum: a herança indígena, africana e europeia. A região nordeste compreende os 9 estados:

  • Bahia;
  • Rio Grande do Norte;
  • Paraíba;
  • Pernambuco;
  • Maranhão;
  • Piauí;
  • Ceará;
  • Sergipe;
  • Alagoas;

Os principais ingredientes da cozinha nordestina são os peixes, camarões e outros frutos do mar, preparados com castanha-de-caju, salsa, cebolinha, azeite-de-dendê, leite de coco e pimenta.

Mas também tem sua característica a culinária do sertão, com a carne de sol, buchada, carneirada.

Então a culinária nordestina é rica e vasta, sendo bastante diferenciada pelo fato de o nordeste ser uma região extensa, de possuir locais onde a estiagem castiga e também as regiões de fartura do litoral.

Além da rapadura, o Nordeste conta com doces feitos a partir de muitas frutas locais, em especial as compotas, feitas com o cupuaçu, o buriti, o cajá, a acerola, entre outros.

Bahia

O acarajé da Bahia, crocante por fora e macio por dentro, recheado com vatapá e camarão, não é apenas comida: é cultura viva, protegida como patrimônio.

Cheia de influências africanas, indigenas e portuguesas, a cozinha baiana é repleta de ingredientes e temperos.

Os índios plantavam mandioca e milho, com que fabricavam pirão, beijus e bebidas fermentadas para acompanhar peixes e caça.

Os portugueses chegaram trazendo sardinha, bacalhau, os cozidos de carne de boi com legumes e os doces finos.

Com a vinda dos negros, a cozinha colonial conheceu a pimenta malagueta, o quiabo e o azeite de dendê que dá gosto às moquecas, mariscadas, acarajé, abará, o bobó, o vatapá e o caruru.

Sergipe

A gastronomia sergipana carrega influências da culinária de índios, negros e brancos, assim como acontece em toda a Região Nordeste. Ela está diretamente ligada aos rio que cortam o estado e à sua zona litorânea.

Dos frutos do mar comuns na cozinha típica da região, o gaiamum e o caranguejo são os mais apreciados, enquanto a ostra, o camarão e o sururu são os mais marcantes. 

Além disso, sarapatel, a rabada e a feijoada, que em Sergipe é preparada com bastante verdura.

Na região do sertão dá-se mais ênfase à carne de bode e a de carneiro, com a buchada e a carne-do-sol com pirão de leite.

Então podemos dizer que a cozinha regional é caracterizada pelo milho, tapioca, macaxeira e amendoim formam a base da maioria dos pratos. Além disso, temos a Torta de macaxeira com charque, o cuscuz, o beiju de tapioca, arroz-doce, batata-doce, inhame, pé-de-moleque, que costumam ser servidos nos cafés-da-manhã e na hora do jantar.

EM Sergipe utilizam frutas típicas como mangaba, graviola, pitanga, sirigüela, cajá, carambola, manga, caju, entre outras, que podem ser saboreadas tanto in natura, como serem base para a preparação de sucos, sorvetes e sobremesas em geral.

Alagoas

No início da colonização, os navios portugueses que aportavam no Nordeste traziam azeite, vinhos, bacalhau e muito mais.

Então isto permitia aos portugueses manter a cozinha de sua terra natal nos engenhos de açúcar e nas casas-grandes. Mas, com o passar do tempo, as comidas africanas e indígenas foram se impondo.

Além disso, pelo fato de se localizar no litoral, pratos com peixes e frutos do mar são bem comuns, mas o estado ainda conta com outros ingredientes, como o coco e as frutas do semiárido e do litoral.

Então na culinária de Alagoas se destaca:

  • Sururu– se destaca na culinária alagoana o sururu de Capote (servido na casca), sururu ensopado e a fritada de Sururu;
  • Umbuzada sertaneja – A fruta é escaldada em água fervente e misturada com leite e açúcar;
  • Batata-doce com leite de coco

Pernambuco

A culinário de Pernambuco tem referências muito forte da colonização portuguesa, porém, mescla com hábitos indígenas e heranças escravas.

Aqui nós temos a herança do consumo de doces (portugueses)muitos pratos que hoje são símbolo da culinária pernambucana são originários de outros países. 

Além disso, a culinária é extremamente bem divididas em produtos do agreste, sertão, litoral e zona da mata.

A gastronomia tem uma importância tão solidificada que 3 pratos receberam a honraria de patrimônio imaterial do estado:

  • Cartola – mescla de queijo e banana acrescido de açúcar e polvilhado com canela;
  • Bolo Souza leão – um bolo a base de massa de mandioca, leite de coco, calda de açúcar com manteiga, gemas e uma pitada de sal;
  • Bolo de rolo – tem a sua origem no tradicional bolo colchão de noiva (portugal), porém, aqui o recheio de amêndoas é substituído por goiabada e a massa é mais fina e com mais voltas do que o original;

Paraíba

Tem uma influência litorânea grande, porém, a culinária sertaneja tem um grande destaque na cozinha. Quem já viajou para Paraíba vai observar isso.

Cozinha sertaneja – Muito forte no interior paraibano, tem como seu principal destaque o consumo de bode. Além disso, apresenta influência dos portugueses, escravos e indígenas.

Então podemos destacar como pratos típicos:

  • Bode: carne do sol, guisados, assados, embutidos, buchadas, sarapatel, entre outros;
  • Arroz vermelho – Se destaca atualmente na gastronomia;
  • Arroz de leite – arroz cozido no leite
  • Rubacão – é uma espécie de baião de dois;
  • Cabeça de galo – um pirão a base de ovos e pimenta do reino;

Rio Grande do Norte

Sofreu influência indígena e portuguesa na sua composição alimentar.

A cozinha bem dividida entre: cozinha do mar e cozinha da terra (produtos da atividade pecuária e agrícola).

Produtos da terra – produção e consumo do queijo de coalho, queijo manteiga, manteiga de garrafa, carne do sol, doces e bolos a base de macaxeira;

Produtos do mar – Uma das principais atividades econômicas é acarcinicultura (criação de camarões), tem um destaque na gastronomia litorânea. Além de Lagostas e peixes também figuram como atrativos na gastronomia do litoral potiguar;

Pratos e produtos típicos:

  • Carne do sol a moda potiguar – farofa dágua, arroz de leite, feijão de corda, manteiga de garrafa e salada ;
  • Ginga com tapioca – peixe frito em óleo de dendê servido com tapioca;
  • Galinha cabidela (molho pardo);
  • Linguiças artesanais – a base de miudos de caprinos;
  • Chouriço doce – doce preparado com sangue de porco, farinha de mandioca, rapadura e temperos;

Ceará

O Ceará tem um grande litoral, e por conta disso frutos do mar e peixes são ingredientes muito usados em seus pratos.

Com influencia indígena, como o uso da macaxeira, e europeia, com o uso de diversos ingredientes oriundos de Portugal. Há, também, muitos pratos de influência africana, e o uso de peixes é frequente.

Então apresenta os seguintes pratos típicos:

  • A peixada cearense, símbolo da culinária desta região, é um cozido de peixes servido com pirão de farinha;
  • Sarrabulho – É um prato que tem sua origem em Portugal. É feito com miúdos de porco e seu sangue coalhado.
  • Panelada – é feito com bucho e tripas de boi, mas também pode levar patas e linguiça de boi.
  • Doce de caju –  O caju é uma fruta em abundante no Ceará, tem forte presença na culinária local, principalmente na produção de doces e bebidas.

Piauí

O sabor da comida foi estabelecido primeiro pelos indígenas, o complemento da culinária piauiense foi implantado mais tarde pelos portugueses e africanos, quando chegaram à região.

Naquela época as refeições eram à base de milho, farinha de mandioca, palmito, macaxeira cozida com sal, abóbora, peixes, preás, mel e pimenta da terra.

Então temos a utilização da farinha de mandioca, temperos frescos como cheiro verde, cebolinha branca, corante extraído do urucum e pimenta de cheiro.

Além disso, as farofas ou fritos, o pirão e a paçoca, são portanto, indispensáveis na mesa dos piauienses.

Na área sertaneja, é muito  comum a mistura de arroz com feijão (Baião-de-Dois), ou ainda a mistura de feijão com milho, que deve ter toucinho, pé e orelha de porco, sendo chamado de pintado ou mugunzá.

Uma das comidas mais típicas do Piauí é o Arroz com Capote – galinha d’angola, misturado com arroz, ervas frescas e pimenta de cheiro. Mas a Maria-Isabel (arroz misturado com carne de sol e cheiro verde) é a comida mais popular do Estado.

Entre os doces temos o doce da casca de limão azedo é o mais típico do Piauí. Além das compotas de goiaba, caju, mangaba, baruri, buriti, groselha, casca de laranja e muitas outras, compõem o menu de doces da região.

O Piauí e o maior produtor de caju da região e produz um produto tipicamente da região, a cajuína. A bebida é conhecida como o típico refrigerante piauiense.

Maranhão

Por estar entre o Norte e Nordeste, tem características das duas regiões, estão presentes a culinária típica da Amazônia e nordestina.

O peixe é muito utilizado no Maranhão, onde, por exemplo, destacam-se pratos como o peixe frito, a peixada, a torta de camarão, as casquinhas e patinhas de caranguejo, e o famoso arroz-de-cuxá.


Região Norte

A gastronomia é marcada por ingredientes que não se encontram em nenhum outro lugar do mundo. Então na região Norte compreende os 7 estados:

  • Amazonas;
  • Pará;
  • Roraima;
  • Amapá;
  • Tocantins;
  • Rondônia;
  • Acre;

Na região da Amazônia, a influência predominante é a indígena, mas também sofreu influências do imigrante europeu e, ainda, dos nordestinos.

Então a cozinha da Amazônia é a que mais se destaca e cresce no Brasil. Cada vez mais surgem restaurantes que usam ingredientes da Amazônia em seus cardápios.

Na cozinha amazônica utilizam-se principalmente peixes, como o tambaqui, o pirarucu, o tucunaré dentre outros.

Além disso, a mandioca também ocupa lugar de destaque, preparada de diversas maneiras, que é utilizada para fazer o biju ou tapioca e quando misturada com água vira o chibé ou caribe, que é uma espécie de mingau.

A água da mandioca, conhecida como tucupi, é usada para o famoso prato da culinária de Belém do Pará, Pato no Tucupi.

Em todos os estados do norte, os pratos típicos são os mesmos, quase todos baseados em pescados ou raízes, revelando sua herança indígena e tradicional.

Pratos como pato no tucupi, tacacá, maniçoba, arabu (uma gemada de ovos de tracajá ou tartaruga), peixe moqueado e pirarucu de sol.

Mas o paladar apurado do norte também está presente nos doces, sucos, compotas e sorvetes feitos com frutos da região, como bacuri, açaí, abricó, cupuaçu, mangaba e murici.

Outros produtos muito utilizados são o guaraná.

Na cozinha amazônica, o fundamental é o molho, combinando-se o limão, a pimenta, o sal e o alho. Além disso, o jambu também é muito apreciado, a característica desta erva é que ao comê-la a pessoa fica com a língua e a boca ardendo como se tivesse sido anestesiada.


Centro-Oeste

A culinária sofreu influência dos indígenas, africanos e portugueses que migraram em busca de riquezas naturais e terras mais baratas. Compreende os 3 estados e 1 Distrito Federal:

  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Goiás;
  • Brasília;

O resultado dessa fusão foi uma gastronomia eclética, com elementos de todas as regiões do país.

Os países fronteiriços como Paraguai e Bolívia também influenciaram na gastronomia da região, trazendo biscoitos e pastéis de forno.

Os pratos que merecem destaque no Estado de Goiás e no Distrito Federal são arroz com pequi, peixe na telha e galinhada.

Na região Mato-grossense chama atenção pelos peixes: dourado, pintado, pacu, jaú, tucunaré entre outros.

Além disso, pratos de carne de caça bastante apreciados, servidos em restaurantes com autorização do IBAMA:

  • carne de tatu, Capivara; Cutia;
  • Paca; Veado; Jacu;

Quando viajei pelo Centro-Oeste, percebi como a comida de lá é marcada pelo que a terra oferece. É o bioma do Cerrado trazendo frutas como pequi e guariroba para o prato.

O arroz com pequi é um clássico — e vou ser sincera, é prato para iniciados. Quem não está acostumado pode estranhar o sabor forte, mas quem ama… ama de paixão! A galinhada, com frango caipira cozido lentamente, é puro aconchego. E não dá para esquecer do pacu assado e do empadão goiano, recheado com frango, linguiça, milho, queijo e até guariroba.

E se você tiver sorte, ainda encontra pamonha salgada fresquinha, feita com milho verde e queijo. Uma delícia para qualquer hora.


Sudeste

O Sudeste é quase um resumo gastronômico do Brasil, de tão diverso que é pois imigrantes de todos os cantos do mundo estabeleceram-se nesta região.

Então a multiplicidade de culturas formou uma população heterogênea com pouca tendência a manter as tradições, com pequena exceção aos estados do Espírito Santo e Minas Gerais.

A região compreende os 4 estados:

  • Rio de Janeiro;
  • São Paulo;
  • Minas Gerais;
  • Espírito Santo;

Minas Gerais

O início do ciclo do ouro foi o marco para o surgimento da sociedade mineira com a criação das vilas e cidades. 

Foi assim que portugueses, colonos, índios e escravos, juntos, em um terreno literalmente fértil, fizeram brotar as raízes da cultura e, por que não, da culinária mineira.

A dificuldade de acesso a outras regiões fez com que os mesmos ingredientes estivessem presentes na mesa de todas as classes sociais, na qual a mandioca era um dos principais ingredientes, dando origem a diversos pratos:

  • a broa de fubá, acompanhada de café, é um deles;
  • angu junto com quiabo é acompanhamento obrigatório do frango, constituindo um dos pratos mais típicos de Minas Gerais.

O trivial da mesa mineira é: feijão, angu, farinha de milho ou mandioca, arroz, lombo de porco, linguiça, carne seca, galinha e couve;

  • O feijão tropeiro é um dos pratos mais típicos e famosos da região de Minas, e é preparado com feijão cozido, quase sem caldo, acrescentando-se torresmo e farinha de mandioca.

Espírito Santo

A tradição pesqueira e a herança da cultura indígena e negra influenciaram profundamente a culinária capixaba, tornando-a eclética, produto de muitas influências dos habitantes locais como portugueses, africanos e povos do norte da Europa;

No Espírito Santo uma das comidas típicas é a moqueca e o arroz com camarão capixaba, torta capixaba, a muma de siri e a caranguejada.

Então podemos dizer que o Espírito Santo tem a sua joia: a moqueca capixaba, feita sem dendê, mas com muito sabor e um toque de urucum.

Rio de Janeiro e São Paulo

São Paulo e Rio de Janeiro não possuem uma cozinha típica, ambas são, de um modo geral, cozinhas tradicionalmente portuguesas, acrescidas de arroz e feijão.

No Rio de Janeiro um prato muito comum é o filé com fritas; já em São Paulo a pizza e o cuscuz paulista se destacam. E para os cariocas o preferido é a feijoada.

Então podemos dizer que no Rio de Janeiro, temos a feijoada, que apesar de ter se espalhado pelo país, lá é tradição de sábado, sempre acompanhada de samba.

Em São Paulo, a pizza ganhou identidade própria, com sabores que vão muito além do tradicional, e o sanduba de mortadela do Mercadão é quase uma lenda urbana.


Região Sul

Assim como em todo o país, as bases da culinária da região Sul também estão nos índios, portugueses e negros.

Mas diferente de outras regiões, o Sul sofreu forte influência de outros imigrantes: italianos e alemães no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e poloneses e ucranianos no Paraná. Compreende os 3 estados:

  • Paraná;
  • Santa Catarina;
  • Rio Grande do Sul

É a terra do churrasco gaúcho, com carne assada lentamente no espeto e servida com chimichurri ou sal grosso. E claro, acompanhada de um bom chimarrão.

O barreado do Paraná, cozido por mais de 12 horas, é uma verdadeira experiência cultural. E em Santa Catarina, o destaque vai para pratos com frutos do mar frescos, como a sequência de camarão.

E não posso deixar de citar as massas e galetos da Serra Gaúcha, que te fazem sentir em uma pequena cidade italiana, mesmo estando no Brasil.

Paraná

Na década de 1870, Curitiba e as demais cidades do planalto curitibano foram ocupadas por núcleos populacionais – as chamadas colônias – constituídas por italianos, franceses, alemães, suíços e poloneses, estes em maior número;

Já no final da mesma década, imigrantes italianos, anteriormente fixados no litoral paranaense, passaram a se fixar no centro urbano de Curitiba e a fundar colônias nos seus arredores, bem como nas proximidades de outras cidades do planalto curitibano;

Então cada imigrante trouxe sua contribuição gastronômica para a região. E entre os pratos típicos estão o barreado, o porco no rolete e o pinhão.

Mas do que é feito o barreado afinal?

Os ingredientes que compõem o barreado são: carne, toucinho e temperos. O nome do prato vem da expressão “barrear” a panela, uma espécie de lacre feito com um pirão cinza com farinha de mandioca e água, para evitar que o vapor escape e o cozido seque depressa.

Outro prato típico da região é o carneiro no buraco, que consiste num cozido de carneiro com legumes e frutas (opcional) preparado de forma curiosa:

  • Primeiramente, abre-se um buraco na terra, com cerca de 2 metros de profundidade.
  • Em seguida, queima-se a lenha e abaixa-se o tacho de ferro com os ingredientes.
  • O próximo passo é tampar o buraco com tábuas e folhas de bananeira e aguardar 6 horas, para apreciar o delicioso sabor do carneiro no buraco.

Santa Catarina

O povoamento catarinense é resultado da contribuição de grupos étnicos variados – italianos, alemães, libaneses, austríacos, poloneses, belgas, russos, húngaros, franceses, japoneses e os portugueses.

A base da culinária está nos peixes e nos frutos do mar, no litoral; no interior, destacam-se os pratos típicos alemães e a grande produção de embutidos, como linguiças, salames e copas, no Oeste do Estado. Além disso, na região de Blumenau existem diversas micro cervejarias.

Rio Grande do Sul

Os italianos e os alemães foram os povos que trouxeram maior influência na culinária gaúcha.

Os italianos apresentando o galeto, a polenta e o vinho. Além disso, os alemães introduzindo o cultivo da batata e do centeio, as carnes defumadas, a linguiça e laticínios, além do café colonial, contendo pães, tortas, bolos, biscoitos e doces.

Porém o prato que mais se destaca, é o churrasco, que é consumido quase como em um ritual, sobretudo aos finais de semana, em reuniões familiares.


O Brasil na minha mesa

O mais bonito da gastronomia regional é que ela não é só sobre comida — é sobre histórias, memórias e identidade. Cada prato carrega um pedaço da terra, da cultura e das pessoas que o criaram.

Eu sempre penso que conhecer a culinária de cada região é uma forma deliciosa de conhecer o Brasil. É como viajar sem sair da mesa, mas se puder viajar, melhor ainda.

Então agora, quero muito saber: qual prato típico representa a sua história?
Me conta nos comentários! E se você acha que esse texto pode inspirar alguém a olhar a comida com mais carinho, compartilhe com seus amigos. Vamos espalhar essa conversa e celebrar os sabores que nos unem.

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